quinta-feira, 22 de abril de 2010

te transformei num poema

te transformei em algo
que eu pudesse ter pra sempre...
em arte em letra,
em algo concreto, mas sei que é tão cinza e imóvel.
te quero numa,  em uma flor de
plásticos e olhados...
e bem que eu tentei te desenhar,
bem que eu tentei me lembrar...
mas eram apenas memória!
Assim como no jogo, de mil e uma peças
algumas eu derrubei quando abri a bolsa e se esparramaram
pelo chão de madeira.
tudo aquilo que um dia eu quis.
eu tive em alguns e dois, momentos...
e não me lembro,
 eu me acordei pra realidade
de novo.
e te vi.
quando eu achei que estava a me curar
e curada das dores de amores
veio mais... e dessa vez... foi com quem eu quis
e com a pior desculpa eu fui embora pra chorar.
desenhei com lapis pra poder logo apagar
e ainda não apaguei, mas da minha memória
já se foi.
te queria de novo, mas não sei se posso,
querer.
E, o melhor é continuar assim, como
se não houvessem dias...
ou é melhor parar de pensar neles.
e viver nas noites...
pêlo frio.

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