nada demais.

Eu não sei mais o que escutar
nem ler eu ando mais
nada me surpreende, nem quero.

nada me faz tremer as pernas e gozar tanto quanto poderia.

eu rio de tudo por dentro e escuto meu coração bater
quase saindo, ele dá um volume a mais no meu seio esquerdo.

guardo pra mim o que sinto e tento,
o sentimento só cresce lá dentro.

eu ando a praia inteira,
mas é tão grande e bizarra que me perco e resolvo pedir carona pra voltar.

não odeio, não peno,
não sinto nada pra ninguém
digo até que: por ninguém.

sinto as dores pra mim.

eu gosto dos meus sonhos,
eu não gosto de dormir.

eu sempre estou a sonhar
e com as coisas mais absurdas
que realmente, nem imaginava.

elas me aparecem nos sonhos
e desaparecem se não me aquieto.

Eu as escrevo.

Espero que, ninguém tenha escrito sobre meus atuais sonhos anteriormente.

nada mais eu quero,
não quero.

Me queres?
nem eu."

Derrepende, despedida.

então, sinto saudades sim, da gente do que a gente fazia e costumava fazer, mesmo tu não dando bola pra ti, mesmo tu ficando doente direto e por demais, e não dando bola pra mim por tabela e com tanta barba na cara que era (quase) impossível de te beijar, mas eu gostava assim mesmo e tanto que era só amor, eu era só amores por ti.

Sim, eu já chorei demais, e errei, ainda choro as vezes, quando lembro de nós, to chorando agora, por exemplo. Me bato por chorar, me bato pra parar de chorar, mas sou sado então isso é normal. Não ando tocando nenhuma, ando com preguiça de tocar,quero meu presente ainda, aquele do qual sempre me falasses em comprar, precisava mas não encontrei ninguém ainda porque não estou a procura,( esse a tem crase eu acho, mas não funciona nesse pc). Sofro sim, mas to feliz sabes, feliz por sofrer e sentir, sinti ciúmes nesse meio tempo e incrivelmente, foi ótimo, não costumava sentir isso, foi tipo assim, incrível. E os orgasmos tão intensos e sinceros, mesmo os que eu não tive e era tão intenso que me confundia, sempre sabias, sentirei saudades sim de namorar contigo no inverno e outonos que passaram, das chuvas e tempestades que passamos, de te lamber a boca pra não te manchar de batom, e sempre me lembrarei do menino louco que me fez sangrar com os dedos numa homénage e ainda assim o namorei, não me esquecerei, mesmo que nossos nomes juntos ainda e sempre vão formar vinte e um(21)como no jogo e que separados cada nome tem sete(7)letras, meu numero da sorte. Era lindo, foi ótimo, pena que agora nem conversar tanto podemos com tua casa tão cheia e tu sem sair dela por meio dia.

Gosto sim ainda, tanto que escrevo, mesmo não dando bola pros meus poemas e os fazendo de maricas. Que Qualira.

Prazer roberto, jamille, tua amiga de novo.

Te amo, sempre, Te amei.

Mais vale ser uma vaca.

La Arbonaida, um blogue espanhol, comparou as ajudas concedidas nos países desenvolvidos com o rendimento nalguns países pobres, e a conclusão não deixa margem para dúvidas:

«¿Sabías que:
- ¿Una vaca en la Unión Europa recibe, aproximadamente, 2'50 US$ diarios?
- ¿Una vaca en Japón recibe en ayudas, aproximadamente, 7'00 US$ diarios?
- ¿Un campesino boliviano o africano vive con, aproximadamente, 2'00 US$ diarios

Note a noite. Anote

Apesar de anoitecer
tão de var gar zinho.

Vagarosa
fico durante o verão e fraca.

a noite passa e sempre me acordo molhada,
tapada demais, de menos.

Há mosquitos promíscuos por toda a parte,
partem das paredes
e sujam meus chinelos por debaixo deles.
Se soltam das teias.
Xíiii.

Apesar de anoitecer tão cedo,
durmo pouco, durmo e me acordo tarde,
de noite,
a tarde.

Não uso relógio.
Não uso desse tempo, estou no meu.

Se uso, só pra bonito, então.
Uso pulseiras nos pulsos.
Uso lentes, de gradê.

Durmo quente, me acordo atrasada,
ranzinza
e acabo me atrasando ainda mais,
por ficar.

Pra ficar trançada
pra transar.

Me atraso.

Durmo e me acordo com frio,
a janela batendo no gancho.

A corrente ta passando.
O passarinho a ciscar.

A onda vai vir?
De onde?

-Voando.

Vem, que eu vou junto.
me jogo nela.

me enlaço, passo o laço no cabelo,
me enrabo,
só mais um pouquinho.
só mais cinco minutinhos.

junta todas as pontinhas.
dobra, puxa e passo.

dobro a roupa no chão.
descubro o cabide na palma da minha mão.

To loca? Não, to com pressa.

-Mãe! me ajuda aqui to presa.
Que pressa do cassete porra.
-Pra quê tanta pressa?

Me soltô? Tô solta, ufa, me soltei só.

To solteira, to sozinha.
Já vou indo...

To atrasada ainda, pra transar.
Pra ficar trançada, toda travada to.
Me batendo por tudo.
To estabanada pra banda
Que merda, estou a suar.

Só pra transar devagarinho.

No verão... pra não suar.
To suando porra,
tô correndo pra trepar.

-Calma, já vais estar.

(Já anoitece na cidade.)

-Tranco a porta, mãe?
-Não. Se não, quem vai entrar?

Fuuuui.

(Clack )