E ao cair da noite.
Embaixo das cobertas...
Logo abaixo.
Não eram muitas.
Cobertas de anseios e desejos,
Sonolentas...
Tão estranhas, tão...
E sentem frio e
Estão com calor...
Essas meninas...
Tão mulheres.
Dormem.
E ao vê-la
Tão pequena,
Tão inocente
Todos seus sonhos
E inquietações,
Logo aparecem,
Aparecem e vão.
Acordo-a sutilmente
Engano-me e acerto.
E me olha nos olhos,
Nem tão pequena.
Nem tão inocente
Mas...
Que medo tenho,
De quebrá-la, afinal...
E ao amanhecer,
Já és tão diferente,
Mas ainda assim...
Pareces tão bela,
E mexe nos cabelos e
Sorrisos...
Com vergonha
Do seu próprio umbigo.
E não da tinta na sua pele.
Somos duas
E tu és tão...
E se envaidesse
e se envergonha,
Vai e desses...
Se esconde e reaparece,
Não precisas!
Pois és...
Uma pequena garrafa.
Minha garrafinha.
E tens a mim a seus pés.
Um comentário:
Tão cedo a noite cai e essas meninas se revelam mais que mulheres, quase musas, intocáveis em seus mantras misteriosos.
Bravo! Adorei, continua escrevendo.
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