Eu sei foi estranho, eu sou estranha.
Somos.
Sou muito estranha.
E me entendo, depois não mais.
Eu quero fazer, faço!
Me divirto e rio.
Depois me arrependo...
Me arrependo até o fim.
Morro de arrependimento.
Será?
Não pelo que tivemos.
Se é que isso foi algo para alguém.
Algum dia, que belos dias.
Mas pelo que não tivemos...
O silêncio me incomoda, profundamente, desculpe - me.
Todos os meus pensamentos vêem a tona.
E todas essas “Jamilles” e suas opiniões e mágoas, poucas delas.
Todas as personalidades e mínimos sentimentos, ressentimentos,
entram em conflitos.
E ai, eu sei realmente quem sou eu e me sinto mal.
Por não ser diferente.
Talvez eu seja tudo aquilo que tenho medo de ser e ignoro.
E faço tudo ao contrário do que queria.
Por me achar boba, mais do que sou.
E tudo o que eu sinto, e eu não posso mais parar de sentir.
E se me descubro assim tão, tão singular, e tão normal.
Chata e falante.
Sem pudor, sem rancor, sem falsos moralismos por favor.
E ai eu fui embora, talvez antes do que deveria,
talvez muito depois.
Não sei...
É, e nós teríamos que tentar novamente, pra você me entender,
Milhares e milhares de vezes a mais, milhares de vezes mais.
Mas...
Talvez tenhamos apenas, pequenas chances...
Talvez já tivemos nossa chance.
E já não o vejo mais, já não sei se vou ver.
Já não sei se posso...
Então até um próximo ano...
Até algum ano novo.
2 comentários:
Noffa
Que lindo *o*
Vô até para de escreve,matasse a pau *_*
"... e eu andava, e tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era. Começou a acontecer uma coisa confusa na minha cabeça, essa história de não querer que ele soubesse que eu era eu, encharcado naquela chuva toda que caía, caía, caía..." (ALÉM DO PONTO - Caio Fernando Abreu)
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